segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega

Mais um movimento que agrega aderentes dos concelhos de Cabeceiras de Basto / Celorico de Basto / Mondim de Basto / Amarante e que tem vindo a desencadear acções de sensibilização junto das populações mais directamente afectadas pela projectada barragem de Fridão, dispondo de um blogue acessível em http://cidadaniaparaodesenvolvimentonotamega.blogspot.com/, bem como uma petição/manifesto cujo teor e subscrição estão acessíveis em http://www.petitiononline.com/PABA/petition.html


sábado, 8 de novembro de 2008

Reversível... Irreversível!? Vá lá..."SUBSTITUAM"

Tive a oportunidade de constatar que o Plano da Direcção Geral de Energia, aprovado pelo Governo, e que prevê a construção de inúmeras barragens(PNBEPH), não descartava "a possibilidade de se vir a deparar com dificuldades imprevisíveis na construção de novos aproveitamentos hidroeléctricos de grande e média dimensão..."
Face a tal possibilidade, o dito Plano recomenda o estudo de um cenário alternativo, baseado na realização de reforços de potência de aproveitamentos hidroeléctricos já existentes.
Por estranho que nos possa parecer, aquele Plano admite a possibilidade de substituir o Escalão de Fridão pelo reforço de potência de Salamonde, que designam de Salamonde II.
Pode conclui-se daqui que a Barragem de Fridão é facilmente substituível por uma solução muito menos penalizadora, já que incidirá sobre um rio artificializado em todo o seu curso nacional, não acrescentando mais factores de instabilidade aos já existentes!
Dessa forma as "dificuldades imprevisíveis", receadas, não ocorreriam, e o Tâmega continuaria igual a si mesmo, espelho e reflexo da beleza da nossa região!
Amarante, poderia então, empenhar-se no combate à eutrofização das águas da albufeira do Torrão e devolver ao rio a saúde ambiental que lhe roubaram, a troco de um punhado de KWs de energia, que não sabemos a quem aproveitam!
Essa decisão de "SUBSTITUIR" pouparia inúmeros incómodos àqueles que, não sabendo bem o que devem defender, se sentem "como o tolo no meio da ponte", e aos que sabendo bem quanto a querem, nos tentam convencer do contrário!
Tal solução, SÁBIA DECISÃO, salvaria a face dos que "como quem não quer a coisa" se vão acomodando à ideia de que a barragem é irreversível, e vão convencendo outros da sua fatalidade!
Irreversível é que não é, pois até a querem Reversível, que o mesmo é dizer que a água vai andar ali num sobe e desce até que já "gasta"a deixem escapar, para lhe repetirem a tortura na Barragem do Torrão!
Não sei se quando se escapar, ainda se lhe poderá dar o nome de ÁGUA!? Porque esta, costuma ser incolor, insípida e inodora!
E "aquela coisa" verde, estagnada na albufeira do Torrão,água é que não é concerteza!Repetir a dose a montante de Amarante e na belíssima zona de Fridão... SÓ de LOUCOS ou de CEGOS!Que ninguém se cale! Pois só criando "DIFICULDADES IMPREVISÍVEIS" levaremos os decisores a SUBSTITUIR FRIDÃO POR SALAMONDE!

António Aires

Transcrito do blogue: FORÇAFRIDÃO

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O contrato de concessão da barragem de Fridão será assinado em Dezembro com a EDP.

O contrato da concessão da barragem de Fridão, no rio Tâmega – um empreendimento muito contestado em Amarante – a celebrar entre o Estado e a EDP vai ser assinado em Dezembro, assegurou terça-feira o presidente do Instituto da Água (INAG). Os contratos de concessão com a EDP - que ganhou o concurso para Fridão, Alvito e Foz Tua - com a Endesa - que ganhou Girabolhos - e com a Iberdrola - que ganhou Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões - serão assinados dentro de um mês, afirmou o presidente do INAG.
A atribuição dos contratos de concessão às três empresas será feita por decreto-lei, precisou Orlando Borges.
O responsável salientou que os concursos não tiveram “uma única contestação, o que demonstra a sua transparência e rigor”.
O Governo lançou o ano passado um programa nacional para a construção de 10 barragens, prevendo um investimento total entre os 1.000 e os 2.000 milhões de euros e um aumento da capacidade de produção hídrica do país em 1.100 megawatts (MW), de modo a ultrapassar os 7.000 MW de potência instalada até 2020.Estado encaixa mais de 600 milhões de euros O Estado vai encaixar 624 milhões de euros com a adjudicação da concessão de oito barragens do Programa Nacional de Barragens à EDP, Iberdrola e Endesa, afirmou à Lusa o presidente do Instituto da Água (INAG).
O investimento total nas oito barragens será de cerca de 3.000 milhões de euros e o aumento da produção hídrica, que estava previsto ser de 1.100 megawatts (MW) para as 10 barragens programadas, será “ultrapassado”, afirmou Orlando Borges.
O presidente do Instituto da Água confirmou que as barragens de Almourol e Pinhosão não receberam qualquer proposta no concurso lançado pelo Governo, ficando por construir.
Orlando Borges afirmou, no entanto, que dadas as “fortíssimas restrições” colocadas à construção das barragens de Almourol e Pinhosão, vê como “positiva” a sua não construção.
“Os objectivos que tínhamos com dez barragens [em termos de encaixe financeiro e de produção hídrica], vamos conseguir atingi-los com oito”, afirmou.
Marão online

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Uma cruzada iniciada em 1995

Interessante o texto que se segue, publicado numa das badanas desta brochura

Que melhor hora para rescussitar esta associação!? A lista dos seus fundadores e responsáveis por este texto segue publicada na outra badana.

domingo, 2 de novembro de 2008

Na cama com o Inimigo...


O Bloco de Esquerda acaba de afixar, em diversos pontos da cidade, este cartaz elucidativo da altura da barragem de Fridão relativamente à ponte e Igreja de S. Gonçalo.Face a isto, só resta aos residentes no Centro Histórico e zona ribeirinha, até à quinta geração, aprovisionarem doses hospitalares de ansiolíticos, para conseguirem pregar olho com o monstro a seis quilómetros, à espera de acidente natural, fortuito, ou deliberadamente provocado, para vir por aí abaixo em menos de um ai.

Rio Tâmega:Quercus denuncia o impacto ambiental de mais barragens

Neste endereço


a Quercus denuncia o impacto ambiental da construção de cinco novas barragens no rio Tâmega, previstas no Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico apresentado pelo Governo em Outubro de 2007, que aumentará o problema de eutrofização já patente neste curso de água e cujo ganho energético não justifica os danos ecológicos inerentes.