domingo, 2 de agosto de 2009

PROPAGANDA DE VERÃO, EDP & COMPª

A questão da segurança de Amarante melhora a olhos vistos, para gozo do autarca de Amarante, o mais tranquilo , e agora com razões reforçadas.
É que se a possibilidade de rotura da barragem de Fridão era, até há pouco, de um para um milhão, passou, agora, por artes mágicas, para um para dez milhões ...!

Do JN de 2 de Agosto de 2009


Do mesmo JN em 11 de Janeiro de 2009

Dizia o Dr Armindo Cunha Abreu em 14 de Junho de 2009, com a sua proverbial autoridade na matéria

(aos microfones da TSF, em programa encomendado pela EDP, citando os técnicos menos os da Protecção Civil) ..São estruturas seguras, mesmo havendo algum risco, porque o risco (a ausência do) nunca é absoluto, há sempre tempo de tomar as devidas cautelas, em termos de vidas humanas.
Já agora consultemos Víctor Pimenta em " o António Maria "
.
..A EDP comprou ao governo "socialista" a ideia assassina de construir uma dúzia de novas barragens hidroeléctricas, com o argumento espúrio de que fazem falta para guardar água potável e produzir energia limpa (aqui anda Pimenta...)
Mas a verdade é que, no seu conjunto, tais centrais não poderão acrescentar mais do que 3% à energia eléctrica produzida actualmente em Portugal.A verdade é que tal construção serve apenas para cumprir três objectivos que, devidamente escrutinados, chegariam não só para demitir o actual CEO da EDP, mas talvez mesmo para metê-lo na cadeia — por administração dolosa e tentativa de violação do direito público da água.
Os objectivos criminais que presumo são estes:disfarçar o prejuízo estrutural de exploração do sector eólico nacional;aumentar artificialmente os activos desta empresa privada com participação minoritária do Estado e de outras entidades públicas portuguesas;
criar condições para um futuro monopólio da água!
Será que os nossos políticos indolentes já se deram conta da manobra? Ou já só temos corruptos no baralho da actual partidocracia?
A rede de envolvimento e tráfico de influências lançada pela EDP sobre as autarquias do Alto Douro —uma região que deveria cobrar ao resto do país, e sobretudo das empresas energéticas, um clara percentagem pela exploração da sua maior riqueza, ali produzida diariamente, i.e., quase 80% da energia hidroeléctrica produzida em Portugal, e que consumimos maioritariamente nas regiões de Lisboa e Porto — é um crime e visa um crime ainda maior.
É pois urgente impedir o plano de barragens em curso — sobretudo aquelas que ameaçam destruir o rio Sabor, a linha férrea e o vale do Tua, ou submergir, em caso de desastre (a zona onde querem construir a barragem do Fridão poderá ser fortemente afectada num sismo futuro), a cidade de Amarante!
Não nos iludamos com a propaganda de Verão.

Sem comentários: