É que se a possibilidade de rotura da barragem de Fridão era, até há pouco, de um para um milhão, passou, agora, por artes mágicas, para um para dez milhões ...!
Do JN de 2 de Agosto de 2009
Do mesmo JN em 11 de Janeiro de 2009
(aos microfones da TSF, em programa encomendado pela EDP, citando os técnicos menos os da Protecção Civil) ..São estruturas seguras, mesmo havendo algum risco, porque o risco (a ausência do) nunca é absoluto, há sempre tempo de tomar as devidas cautelas, em termos de vidas humanas.
Já agora consultemos Víctor Pimenta em " o António Maria "
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..A EDP comprou ao governo "socialista" a ideia assassina de construir uma dúzia de novas barragens hidroeléctricas, com o argumento espúrio de que fazem falta para guardar água potável e produzir energia limpa (aqui anda Pimenta...)
Mas a verdade é que, no seu conjunto, tais centrais não poderão acrescentar mais do que 3% à energia eléctrica produzida actualmente em Portugal.A verdade é que tal construção serve apenas para cumprir três objectivos que, devidamente escrutinados, chegariam não só para demitir o actual CEO da EDP, mas talvez mesmo para metê-lo na cadeia — por administração dolosa e tentativa de violação do direito público da água.
Os objectivos criminais que presumo são estes:disfarçar o prejuízo estrutural de exploração do sector eólico nacional;aumentar artificialmente os activos desta empresa privada com participação minoritária do Estado e de outras entidades públicas portuguesas;
criar condições para um futuro monopólio da água!
criar condições para um futuro monopólio da água!
Será que os nossos políticos indolentes já se deram conta da manobra? Ou já só temos corruptos no baralho da actual partidocracia?
A rede de envolvimento e tráfico de influências lançada pela EDP sobre as autarquias do Alto Douro —uma região que deveria cobrar ao resto do país, e sobretudo das empresas energéticas, um clara percentagem pela exploração da sua maior riqueza, ali produzida diariamente, i.e., quase 80% da energia hidroeléctrica produzida em Portugal, e que consumimos maioritariamente nas regiões de Lisboa e Porto — é um crime e visa um crime ainda maior.
É pois urgente impedir o plano de barragens em curso — sobretudo aquelas que ameaçam destruir o rio Sabor, a linha férrea e o vale do Tua, ou submergir, em caso de desastre (a zona onde querem construir a barragem do Fridão poderá ser fortemente afectada num sismo futuro), a cidade de Amarante!
Não nos iludamos com a propaganda de Verão.
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