domingo, 28 de dezembro de 2008

SILÊNCIO DOS INOCENTES, perdão, dos AMARANTINOS...!

Se a barragem vier, tal como aceitamos o gasóleo e as algas da barragem do Torrão, é tudo uma questão de hábito: primeiro estranha-se depois entranha-se...!


Cá para nós: Amarante (ou os amarantinos?) está a afundar-se ou virada do avesso?


Decorridos largos meses desde que disponibilizamos em http://www.petitiononline.com/PASB2008/petition-sign.html uma petição a enviar à Assembleia da República, as 2792 subscrições registadas até ao presente, situam-nos ainda aquém das 4000 assinaturas legalmente exigidas para a sua discussão em plenário. Onde param os muitos que dizem estar contra a barragem, e o que, ou quem, os intimida?
Com o aval dos que já se assumiram, comparticipamos um pedido de audiência pelo Presidente da República. Quanto ao mais, iremos até onde os nossos conterrâneos nos mandatarem, já que os poderes instituídos e as forças políticas locais continuam fechados que nem ostras, a mando de quem ou a troco do quê (?).

NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, BLOCO DE ESQUERDA DEMARCA-SE DA APATIA DA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DA BARRAGEM DE FRIDÃO.

O Deputado à Assembleia Municipal, pelo Bloco de Esquerda, Alcino Simões, que integra a comissão de acompanhamento da Barragem de Fridão, após haver notificado o presidente desta comissão, no sentido de promover uma reunião que dinamizasse este grupo de trabalho, e sem resultados visíveis, endereçou, na reunião daquele órgão autárquico, em 27 do corrente, ao Presidente da Mesa, uma petição em que se demarca da apatia e marasmo em que prossegue aquele grupo de trabalho, decorridos 14 meses sobre a sua constituição, e donde destacamos:

Ex.ºSr. Presidente da Assembleia Municipal de Amarante:

"... Que nos lembremos, foram efectuadas três reuniões, sendo que uma delas serviu para a eleição do seu presidente e secretário, outra para preparação de um encontro para debate publico com especialistas nesta matéria, e finalmente uma ultima, após renuncia do seu presidente, para eleger os novos órgãos desta mesma comissão, que foi inconclusiva.Assim, como actividade palpável e visível sobra o já referido debate publico que teve lugar nesta mesma sala.É muito pouco para um problema de tamanha importância e decisivo para o futuro de Amarante.Não queremos acreditar que esta quase inexistente actividade radica na falta de empenhamento com que os nossos representantes, a começar pelo Sr..Presidente da Câmara, e alguns elementos destacados da oposição, encaram este problema, mau grado publicas e repetidas profissões de fé contra a sua construção.Diga-se a verdade que já não é bem assim, esta posição tem vindo ao longo do tempo a sofrer alterações estratégicas, tanto que neste momento o Sr..Presidente da Câmara já aceita a sua construção garantidos que estejam alguns pressupostos, nomeadamente a segurança., como se alguém o possa garantir ( vide entrevistas dadas a vários órgãos de comunicação social).Pela nossa parte ainda pensamos que os objectivos que nortearam a criação desta Comissão se encontram válidos e actuais, e não aceitamos a sua “morte natural”.Tudo fizemos e continuaremos a fazer ao nosso alcance para que tal não venha a acontecer, como atestam o alerta que lançamos em assembleia anterior e o apelo que recentemente fizemos por carta endereçada ao Sr.. Eng.º Sampaio, representante designado pelo PSD em substituição do Dr. Abel Afonso, para nova reunião.Contudo, a manter-se esta apatia e aparente desinteresse, não aceitaremos continuar a caucionar com o nosso contributo esta Comissão cujos resultados até ao momento estão muito longe dos objectivos que presidiram à sua criação."

António Norte Simões

sábado, 13 de dezembro de 2008

Um exemplo a seguir no Tâmega

Barragem do Baixo Sabor
Tribunal Administrativo dá razão à Plataforma Sabor Livre


«A Plataforma Sabor Livre (PSL) ganhou um novo "round" na luta contra a construção da barragem do Baixo Sabor e acusa a EDP de desrespeitar ordens judiciais.
No passado dia 3 de Dezembro, o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa emitiu um despacho que dá razão ao pedido de providência cautelar interposto pelo grupo de organizações ambientalistas reunidas na plataforma. Segundo a Plataforma, a decisão determina a supensão imediata das obras e a suspensão da prorrogação da validade da declaração de impacte ambiental da obra.
Neste processo polémico que se arrasta há vários anos, junta-se agora esta decisão do Tribunal Administrativo suscitada pelo facto de o contrato de construção da barragem ter sido assinado a 30 de Junho de 2008, quinze dias depois de a declaração de impacte ambiental ter caducado.»

in Público -11 de Dezembro de 2008

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

(PARA MEMÓRIA FUTURA...)

In Rádio Renascença 3.12.2008
Regiões
Amarante
População diz "não" a barragem




O Movimento Contra a Barragem de Fridão, em Amarante, aproveita a deslocação do Presidente da República, esta manhã, ao Marco de Canavezes, para dar visibilidade ao seu protesto.
A questão da segurança da albufeira, em construção prevista a montante da sede de Concelho, é a principal preocupação dos manifestantes.

“Não é agradável sabermos que a 10km da cidade temos um muro em betão com cerca de 90 metros de altura e com uma albufeira enorme. Portanto, a minha primeira preocupação e a de todos os amarantinos é a questão da segurança. Em caso de catástrofe, evidentemente, a cidade seria destruída”, afirma Armindo Abreu, Presidente da Câmara de Amarante.

A Câmara já aprovou por unanimidade uma moção contra a construção da barragem e o socialista e autarca, Armindo Abreu, diz que agora é necessário esperar pelo estudo de impacto ambiental.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega reuniu com Chefe da Casa Civil da Presidência da República

Em conformidade com o anúncio difundido em vários OCS, nomeadamente aos microfones do Rádio Clube Português, e fruto de contactos preliminares, nesse sentido, uma comissão do Movimento Cívico Para o Desenvolvimento no Tâmega, contactou o Presidente da República, na sua visita ao município do Marco de Canaveses, no passado dia 3 de Dezembro, transmitindo-lhe a sua inconformação perante as dramáticas consequências para a cidade de Amarante e para a segurança das populações ribeirinhas, que resultarão da construção da barragem de Fridão, segundo expresso num manifesto que conta já com 1300 aderentes. Tendo as contingência de espaço e tempo inviabilizado uma abordagem mais exaustiva, e a comissão sido remetida pelo PR, para o Chefe da sua Casa Civil, vai aquela comissão remeter ao Gabinete do Presidente da República uma informação mais detalhada, com vista a um mais estreito acompanhamento do processo, por parte do PR,no âmbito do seu magistério.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Cavaco Silva vai receber Movimento contra barragem de Fridão

O Movimento Cidadania para o Desenvolvimento do Tâmega, que luta contra a construção da barragem de Fridão, em Amarante, vai ser recebido quarta-feira pelo Presidente da República, anunciou hoje a organização.

Cavaco Silva visita a 03 de Dezembro o Município do Marco de Canaveses, onde vai inaugurar um parque fluvial no rio Tâmega e as piscinas municipais de Alpendorada e Matos.
Será após a sessão de boas-vindas, na qual o Presidente da República receberá a Medalha de Honra e o título de cidadão honorário do Município, que uma delegação do movimento contestatário das barragens no rio Tâmega entregará a Cavaco Silva um exemplar do Manifesto Anti-barragem «Salvar o Tâmega e a vida no Olo».
O líder do movimento, Emanuel Queirós, disse à Lusa que o lançamento do manifesto anti-barragem serve «para mobilizar a população para a fase da discussão pública» sobre o projecto da barragem, que deverá ocorrer no segundo semestre de 2009, quando for apreciado o estudo de impacte ambiental, em elaboração.
Além do manifesto, o movimento anti-barragem lançou uma petição na internet, que recolheu mais de 1.100 assinaturas em menos de duas semanas.
O manifesto é subscrito por cidadãos dos quatro concelhos afectados pela construção do empreendimento - Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e Amarante.
«As Barragens do Tâmega vêm fazer a artificialização do rio, provocam a implosão do vale, a destruição dos ecossistemas, ou seja, a interrupção da vida natural tal como nós a conhecemos», considera o movimento de cidadãos.
Insurgindo-se contra «a falta de voz de determinação e reivindicação» dos órgãos da região, o movimento quer fazer ouvir a sua voz junto dos órgãos de estado.

Diário Digital / Lusa