segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um Ministro, um plano, duas retóricas

Afinal em que ficamos? A questão dos transvazes está ou não arredada das considerações do Plano Nacional de Barragens ...!? Se calhar tanto quanto a questão ambiental haver sido decisiva para a escolha e o cerne da questão, a avaliar pela barragem de Fridão, Amarante ainda tem que ficar agradecida.
A visão do Ministro Nunes Correia sobre as vantagens acrescidas das barragens, apesar dos custos ambientais



Recursos hídricos
Ministro do Ambiente exclui transvazes no Plano Nacional de Barragens
2007-10-04 16:58:00 Lusa

O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, garantiu hoje que os transvazes “estão arredados das considerações” do Plano Nacional de Barragens, no qual foi dado um “peso muito particular às questões ambientais”.

“Os transvazes não estão previstos e não foram considerados na avaliação sobre o potencial destas barragens”, garantiu.

Segundo o ministro, as barragens “foram analisadas de três formas: o seu potencial hidroeléctrico, componentes sócio-económicas, no quadro das bacias hidrográficas, e não no quadro dos transvazes e, finalmente, as questões ambientais”.

O plano nacional aponta como localizações Padroselos, Vidago, Daivões, Gouvães, Fridão, Foz-Tua, Pinhosão, Girabolhos, Alvito e Almourol. A consulta pública termina em Novembro.

Nunes Correia salienta que, com este plano, não se pretende fazer “business as usual”, mas “inaugurar uma nova abordagem de planeamento hidráulico”, que se prende com a avaliação ambiental das localizações propostas.

Na selecção e análise dos 25 locais com potencial de implantação, Nunes Correia frisou que a questão ambiental foi “decisiva para a escolha”, tendo constituído “o cerne do processo de decisão”.

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