Se o concelho de Amarante conta com 59 638 habitantes e se na petição contra a barragem de Fridão figuram, até ao momento, apenas 1062 assinaturas, das quais uma percentagem muito significativa é de pessoas de fora da terra, sempre nos poderá ser argumentado que a barragem vai de encontro à vontade de 98 em cada 100 amarantinos. Não permita que usem esse argumento contra a nossa terra. Apoie Amarante subscrevendo a petição.
Precisamos de todos, em nome de todos nós.
Entre tanta coisa que está ameaçada, esta é apenas uma delas:
1 comentário:
Um pequeno livro “Discurso sobre a servidão voluntária” de La Boétie impressionou-me muito e vem a propósito do post de EM. Passo a citar um pequeno texto extraído desse livrinho que tanto influenciou Maquiaval:
«Que nome se deve dar a esta desgraça? Que vício, que triste vício será este: um número infinito de pessoas não só a obedecer mas a servir obedientemente quem os pilha não com um exército, não por uma horda de bárbaros, contra os quais dariam o sangue, mas por um só, (um governo no qual votaram)?»
A ser construída a barragem do Fridão isso vai significar um autêntico pilhanço do que a natureza tinha dado à Amarante. E não aparecer uma revolta contra esse pilhanço duma dádiva que tornou Amarante Princesa diz muito mal dos amarantinos.
É depois dos franceses o segundo pilhanço!
E lá onde estarão. António Carneiro, Pascoais, António Cândido e muitos outros uma revolta fria e frustrante ouvir-se-á com uma indefinível indignação.
Amarante não merece que a coloquemos em saldo por meia dúzia de voltes. E as grandes figuras que levaram longe a dignidade de Amarante não merecem que as traiamos!
Cada um de nós tem de levar este debate às escolas, aos cafés, aos restaurantes e à própria família. Os amarantinos não podem ser o povo da ignomínia, que dá razão a Maquiaval e que se vende por meia dúzia de voltes.
A dignidade de Amarante está em causa. Salvemo-la!
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